Por:Leo Machado Verdade
Uma madrugada que tinha tudo para ser apenas mais uma na movimentada área de motéis em Goiânia terminou em tragédia e polêmica.
Um policial civil é o principal suspeito de envolvimento na morte de um travesti, após um encontro que teria começado como um programa sexual e terminou de forma brutal dentro de uma caminhonete.
O fato ocorreu na área de atuação do 39º Batalhão da Polícia Militar.
A vítima foi identificada como Cristiano Henrique Oliveira Campos, de apenas 23 anos.
O que realmente aconteceu dentro daquela caminhonete?
Que tipo de desentendimento levou a um final tão trágico?
Por que um agente da lei estava armado em um encontro pessoal?
Foi legítima defesa ou execução?
Essas são perguntas que ainda ecoam sem resposta.
Segundo informações preliminares, houve uma discussão entre o policial e a vítima, resultando em disparos fatais. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a perícia no local e câmeras de segurança da região podem ajudar a esclarecer a dinâmica do crime.
A Corregedoria da Polícia Civil foi acionada e acompanha o caso. Até o momento, o nome do policial envolvido ainda não foi oficialmente divulgado.
Este episódio reacende debates importantes:
O policial terá o mesmo tratamento que um cidadão comum?
A vítima, pertencente à comunidade LGBTQIA+, será invisibilizada, como já ocorreu em outros casos?
E a Justiça, será feita?
Importante destacar:
A Polícia Civil de Goiás é uma das corporações mais respeitadas do Brasil, referência em profissionalismo, investigações sérias e combate à criminalidade.
Este episódio isolado não pode e não deve manchar a reputação de toda uma instituição que tanto orgulha os goianos.
Curiosamente, até agora, o ex-deputado estadual Humberto Teófilo, também da Polícia Civil — conhecido por sempre produzir matérias questionando e cobrando ações de policiais militares —, ainda não se manifestou sobre o caso.
Será que agora, quando o suspeito é um policial civil, o silêncio prevalecerá? Veja seus último poste no Instagram.
A sociedade aguarda respostas. E justiça.