PARALISAÇÃO FRENTISTAS PROTESTAM POR FALTA DE REAJUSTE SALARIAL
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PARALISAÇÃO FRENTISTAS PROTESTAM POR FALTA DE REAJUSTE SALARIAL

Sindicato da categoria reclama de falta de negociação com sindicato patronal. Paralisação deve manter 30% do efetivo

Os trabalhadores de 1.860 postos de combustíveis do estado, sendo 300 apenas em Goiânia, começam greve geral por aumento salarial a partir da próxima-segunda, 12. A categoria dos frentistas, representada pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços e Derivados de Petróleo em Goiás (Sinpospetro-GO) reclama de três anos de salários congelados e falta de diálogo por parte da entidade patronal, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto).

Eles exigem reajuste de 21,42%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No primeiro ato, parte dos 4,5 mil dos funcionários filiados prometem se reunir no Posto Shell 136 e depois seguir para para mais dois postos de combustíveis da capital. À tarde, outros dois estabelecimentos serão palco da manifestação. 

De acordo com Carlos Pereira, o representante do Sinpospetro, o sindicato tenta negociar com o Sindiposto desde março de 2020. A falta de diálogo teria obrigado a categoria a recorrer judicialmente por meio do Ministério Público e Tribunal Regional do Trabalho. Ele  afirma que não foi possível um acordo porque os donos de postos não quiseram conversar sobre o assunto com os frentistas.

Eles não fazem proposta nem assinam a convenção trabalhista. Chegaram a ignorar a pauta de negociação deste ano, sem nenhuma justificativa. Sem anuência das duas partes, o juiz não pode considerar um dissídios coletivos, que são as ações para solucionar conflitos entre as partes coletivas trabalhistas. Nesse caso, o magistrado fixaria uma porcentagem de reajuste”, explica.

Carlos alega que os frentistas cumprirão a determinação legal de manter 30% dos trabalhadores na ativa já que se trata de um serviço essencial à sociedade. Além disso, o Sinpospetro se compromete a proteger juridicamente todos os trabalhadores que forem perseguidos ou demitidos injustamente por aderirem ao movimento. O sindicato planeja manter a greve até a próxima semana para poder acionar a Justiça novamente para resolver a demanda.

O presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, afirma que tem conhecimento da paralisação, mas aguardará para se pronunciar. “Estamos trabalhando para preservar o atendimento sem prejuízo ao consumidor”, disse à reportagem do Diário do Estado.

Fonte: DE

 

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