A pacata cidadezinha, cercada de mistérios, próxima a Goiânia, hoje chamada de Trindade, completa 103 anos. Tudo começou com um casal que resolveu acreditar, Ana e Constantino foram os primeiros a perceberem o potencial da pequena cidade chamada de Barro Preto.
Ao se depararem com o medalhão as margens do córrego Barro Preto, sentiram que ali uma grande história começaria… Não tiveram dúvidas e decidiram dividir a graça que receberam.
Construíram uma capela simples, pequena para rezar com o medalhão do Divino Pai Eterno. Sem imaginar o que o futuro reservaria, Ana e Constantino plantaram as sementes santas, totalmente guiados pelo desconhecido e pelas graças e milagres que começaram acontecer.
Hoje, passado mais de um século, Trindade tornou se a “Capital da Fé do Brasil”, uma rota de turismo mundial, cidade que foi além de cidade “dormitório”, bilhões de pessoas já passaram pelos santuários,ou locais sagrados, obtiveram milagres,curas, superações. São histórias quase inacreditáveis! Gente que foi atacada por onça, chamou o Pai Eterno e sobreviveu. Padre que fez história, se tornou Santo, como Padre Pelágio, que veio da Alemanha e se apaixonou pela singular cidadezinha do Interior de Goiás.
É difícil explicar Trindade com palavras e racionalidade. É preciso andar pelo beco dos aflitos durante a Romaria, é preciso ir nas igrejas, visitar a sala dos milagres, percorrer a Rodovia dos Romeiros durante a “Festa de Trindade”, acordar na madrugada e ir junto a procissão até a Basílica. É preciso sentir, fechar os olhos e viver a atmosfera da entrega, da devoção, confiança naquilo que não podemos ver.
Ana e Constantino talvez tenham sido os primeiros a fazer essa indagação, de como explicar Trindade? Seus mistérios e histórias? O que aprendo com eles, que melhor que tentar explicar Trindade: é melhor: apenas sentir Trindade! Andar por suas ruas, respirar esse ar e agradecer as pequenas e grandes graças que nos cercam todos os dias.