ESTELIONATO PROMESSA DE VENDA DE IMÓVEIS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
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ESTELIONATO PROMESSA DE VENDA DE IMÓVEIS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

A Polícia Civil, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) de Trindade, deflagrou a FASE I da *Operação Santa Fé*, ao cumprir o mandado judicial de *prisão preventiva* e busca domiciliar em desfavor da investigada *Karla*
*Dias* *Meireles* *Ferro*, na madrugada desta segunda, 02/10/2023, na residência desta, na referida cidade.

No cumprimento da cautelar foram encontradas ainda duas armas de fogo, razão pela qual foi lavrado um auto de prisão em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

Porém, as investigações que culminaram na prisão, iniciadas no inicio deste ano, comprovam que a  investigada vinha praticando diversos crimes de estelionato, contra dezenas de vítimas, restando apurado que Karla *oferecia para venda, de forma enganosa e fraudulenta,  apartamentos do PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA*, no Condomínio Jardins, localizados no Residencial Santa Fé, Trindade .

Ocorre que a autuada *nao possui autorização* da Caixa Econômica Federal, nem vinculação alguma com a Secretaria de Habitação do município, como costumava afirmar aos hipotéticos compradores.

Referidos apartamentos apresentados às vitimas pela investigada não estavam a venda, tendo em vista que já haviam sido entregues aos respectivos beneficiários no ano de 2017.

Durante as investigações do GEIC de Trindade, apurou-se que, desde o ano de 2019, a investigada comercializava esses apartamentos de forma totalmente enganosa.

*Como a autora agia:*
Após serem convencidas que a investigada era autorizada do PROGRAMA federal de aquisição de imóvel a baixo custo,  MINHA CASA MINHA VIDA, as vítimas pagavam a investigada um sinal, que variava de R$ 2 mil a R$ 6 mil reais,  para garantirem as chaves dos apartamentos, enquanto a documentação fosse autorizada, segundo a promessa de Karla.

Por se tratar, portanto,  de uma venda fraudulenta, as vítimas não recebiam os apartamentos e ficavam no prejuízo financeiro do valor depositado.

Enquanto isso, a investigada auferia as vantagens indevidas, em prejuízo de dezenas de vítimas, a maior parte, de baixa renda.

Durante as investigações, foi possível identificar, por exemplo, que *de abril a maio do ano de 2023, Karla Meireles movimentou aproximadamente R$ 500 mil em sua conta bancária*, em depósitos (pix) de diversos CPFs, grande parte, dentro dos valores citados.

Para corroborar com a sua prática criminosa, ou mesmo para coagir as vítimas, quando estas começavam a perceber terem caído em golpe, e ao cobrar a investigada sobre os IMÓVEIS ou devolução do sinal,  *Karla dizia ser uma pessoa que se relacionava bem com autoridades locais, prefeitura, vereadores, delegadas, dando a entender que teria “costas quentes” e seus atos não seriam investigados*, razão pela qual, diversas vitimas deixaram de denunciar.

*DENUNCIEM:*

Portanto, a divulgação da imagem e identificação da presa foi precedida nos termos da Lei n°. 13.869/2019, portaria n.° 547/2021 – PC e Despacho do Delegado de Polícia Civil responsável pela unidade, pois *é fundamental que as pessoas que foram lesadas pela investigada compareçam na delegacia (CENTRAL DE FLAGRANTES DE TRINDADE) para que a Polícia Civil quantifique o número de vítimas e o valor da vantagem indevida auferida pela investigada, que deve ultrapassar a casa dos milhões de reais.*

*Polícia Civil – Investigar para proteger*

Disque denúncia 197

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