Indivíduo atuava como líder religioso de uma igreja evangélica em Goiânia
Nesta quarta-feira (14), a Polícia Civil, por intermédio da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, prendeu um pastor de 41 anos pelo delito de violação sexual mediante fraude, ocorrido em janeiro deste ano. As investigações apuraram que o líder religioso, que atuou como pastor de uma igreja evangélica de Goiânia por 7 anos, utilizou de fraude religiosa para ter relação sexual com a vítima, uma mulher de 20 anos.
O indivíduo valeu-se da confiança e respeito depositados pela vítima em sua pessoa para convencê-la, por meio de ardis, a acompanhá-lo a hotel de luxo e com ele praticar sexo, sob o pretexto da salvação de sua alma e de seu marido.
Em conversas de WhatsApp, após os fatos, na intenção de praticar novos atos libidinosos, mesmo com a negativa da vítima, o autor proferiu diversas ameaças religiosas à vítima e sua família. O pastor se autodenominava como “Yahuha” (Deus) e praticava verdadeiro terror psicológico contra a vítima, afirmando que seu marido “seria recolhido (morto a mando de Deus)”, que a vítima não seria salva, nem sua filha, que se o rejeitasse, seria punida por Deus.
Após ser instruída por familiares acerca do crime de que fora vítima, a mulher relatou os fatos à sua cunhada, que tomou conhecimento de que o pastor havia investido também contra esta. As duas procuraram a 1ª Deam, onde correram as investigações. Com a representação policial, o pastor segue preso durante o inquérito. Esta prisão faz parte da Operação Átria, de combate à violência contra a mulher.